João Miguel Pimpão
Managing Partner
Certificado “International PMO Practitioner” pela IPMO Advisory Zurich
Todas as organizações atingem um estágio de crescimento e complexidade em que cada departamento toma a iniciativa de definir a “forma de fazer” que melhor serve os seus objectivos e se debate pela prioridade na alocação de recursos, criando dificuldades de colaboração entre departamentos e complexidade acrescida aos decisores pressionados para garantir o alinhamento estratégico e manter uma visão integrada. A visão departamentalizada do negócio gera demasiado foco na gestão de tensões internas, é um entrave à inovação, um boicote ao sucesso de grandes projectos transformacionais e um desfoque do essencial: manter uma oferta competitiva e rentável, centrada no cliente.
É neste contexto que um Project Management Office (PMO) cria valor, promovendo e facilitando a colaboração entre departamentos e funções através da definição e manutenção de práticas transversais de gestão de projecto, em linha com práticas de referência, assegurando a uniformização dos processos, ferramentas e sistematização da informação e reporting para suporte à decisão.
O PMO, na sua vertente estratégica, pode mesmo validar a pertinência das diversas iniciativas pela sua contribuição para os objectivos estratégicos da organização, assegurando com critérios transparentes, uma adequada alocação dos recursos disponíveis (financeiros, humanos e outros), na salvaguarda dos interesses dos gestores e accionistas.
Como tal, o PMO é uma função transversal na organização, podendo ser constituído por uma equipa interna, externa ou mista.
Pela sua natureza transversal, não é negligenciável a contribuição do PMO para a definição de melhores soluções pela sua capacidade de avaliar o potencial e promover a multidisciplinaridade e complementaridade entre diferentes iniciativas / projectos.
A existência de um ou mais PMOs numa organização é tanto mais pertinente:
- quanto maior e mais diversificado for o número de projectos,
- quanto maior a exigência de cada projecto ao nível da contribuição dos diferentes departamentos e
- quanto maior a transformação organizacional inerente.
Dependendo do estágio de maturidade e complexidade da organização, o PMO pode integrar disciplinas de gestão da mudança, gestão da comunicação, negociação e contratação, além das metodologias basilares centradas na gestão do âmbito e do plano, gestão de risco, gestão de recursos e financeira.
A relação próxima e constante com os gestores de projecto ou com os project owners, ao nível da regulação, supervisão e orientação, confere ao PMO um papel fundamental na criação da carreira de gestores de projectos, contribuindo para a sua avaliação e desenvolvimento profissional.
Na Método, temos uma equipa certificada pela Association of International Project Management Officers (IPMO) para assessorar a sua organização:
- a avaliar a necessidade de um PMO;
- a adoptar as melhores práticas internacionais;
- a criar um PMO adequado aos desafios e objectivos, capacitando uma equipa interna e definindo as práticas internas de gestão de projecto;
- a assessorar a equipa interna de PMO com orientações e métricas;
- a integrar a equipa de PMO operacional e/ou estratégico, assumindo a responsabilidade pela coordenação de um portfolio ou programa de projectos.